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Oi pessoal, tudo bom? Aqui é o Leandro, eu estou de volta! Quem já viu a primeira parte aqui no curso já me conhece, mas pra quem não viu ainda, eu vou me apresentar. Eu estou aqui liderando a parte comercial e de vendas. E nessa seção eu vou mostrar pra vocês como a deco.cx se engloba, se encaixa no movimento muito maior do mercado.

Na nossa visão, a deco.cx é mais uma expressão de uma grande mudança que está acontecendo na indústria de comércio, na indústria de experiências digitais. Na nossa visão, o que estamos fazendo na deco.cx é parte de um movimento muito maior. É a expressão de uma mudança na arquitetura das plataformas de comércio e na maneira que a gente constrói experiências digitais.

As palavras-chaves aqui são: Headless & Composable. E que vamos falar mais a frente nesse curso.

Pensem que existe uma grande onda vindo que vai alterar definitivamente como a gente cria experiências digitais. E a deco.cx é justamente a prancha que vai te ajudar a surfá-la. Arquitetura desenvolvimento Web vem avançando nos últimos 15 anos com as novas possibilidades de tecnologia e os novos recursos que todo mundo vem criando. A gente pode resumir esse grande movimento num começo, lá atrás, onde as aplicações eram chamadas de monolito, que eu vou explicar; uma evolução para o Healdess; e ainda mais agora, uma outra evolução para o Composable.

Dando um pouco mais de contexto. Se a gente entrar na máquina do tempo há 15 anos atrás, para você subir uma loja, você tinha que fazer tudo do zero. Você tinha que achar uma maneira de fazer a gestão de pedidos. Você tinha que fazer uma maneira de ter um catálogo, você tinha que arrumar uma maneira de ter um CMS. Tudo isso dava muito trabalho. Por isso que a gente tinha muito poucas lojas no ar, o que era custoso e difícil de executar. Então foi nesse contexto que surgiram as primeiras plataformas de comércio.

Elas botaram todas essas soluções que você precisava para subir uma loja numa mesma oferta. Isso fez com que a aceleração digital, que a transição digital do mundo, ganhasse muita velocidade. E essas plataformas elas tinham como uma ideia, uma arquitetura de desenvolvimento, que todos os recursos eram feitos no mesmo lugar, eram grudados.

Então na mesma tecnologia, no mesmo stack, você tinha o checkout, você tinha OMS, você tinha o catálogo, tudo no mesmo lugar, como se fosse uma grande pedra única, com todos os recursos e por isso que se chamava de monolito. E como é que era isso no início, né? Então, quando você não tinha nada, qualquer coisa era muito bom.

Mas você com o tempo, isso e eu digo os varejistas, começaram a ficar presos a essa estrutura, porque se você não gostava do checkout, não tinha jeito, você tinha que ficar checkout. Se você não gostava, como era a maneira da busca, você não tinha jeito, tinha que ficar preso naquela plataforma. E a única solução era fazer a replataforma, uma migração pra uma outra oferta que estava te dizendo que ela tinha mais recursos.

No fundo, era uma grande corrida para quem tinha mais recurso, a quantidade que era importante. Então, se você tinha agora um sistema de afiliado, o outro não tinha. Eu tenho agora um esquema de B2B, outro não tem. Eu tenho o marketplace, o outro não tem. Mas nada era preocupado na qualidade do produto, era mais na quantidade: ganha quem tem mais. E isso veio mudando.

Bom, os anos foram passando, as marcas foram pressionando cada vez mais as plataformas de comércio em busca de recursos cada vez melhores. Quanto mais empresas levaram suas operações pro mundo digital, mais concorrido ele ficou, mais competitivo ele ficou. E não adiantava mais você simplesmente estar online. O diferencial agora é quem consegue realmente entregar algo diferente e que seja agradável ao cliente, que traga para ele uma satisfação de estar vivendo aquela relação com a marca. Essa experiência excepcional, ela pode ser entendida como ter algo muito distinto, muito único e que seja personalizado para o cliente. E esse tipo de solução as plataformas de comércio que começaram na estrutura do monolito não conseguiam mais entregar em todas as frentes que elas competiam.

Os monolitos, como a imagem já diz, são estruturas pesadas, lenta de mexer, muito devagar para a velocidade a competição crescente do mercado. E a manutenção dessas estruturas ao longo do tempo se mostrou muito cara e muito difícil de ser feita com qualidade. As pressões por novas mudanças, por velocidade, por integrações foi tornando essa estrutura do monolito impossível e inviável de ser mantida. Principalmente no front as marcas queriam liberdade e a solução foi o Headless.

Headless infelizmente não tem uma boa tradução. Se eu fosse te falar, é “corte a cabeça”, mas não é exatamente isso. O que a gente tá falando aqui é da possibilidade de você desacoplar a tecnologia, a estrutura do seu front, da tecnologia, a estrutura do back. Isso dá para as marcas mais liberdade e também tira da plataforma de comércio o peso de ter que resolver esse ponto tão importante para os negócios. E o objetivo disso tudo foi dar mais autonomia para os times de tecnologia, para os times de negócio das marcas criarem, agora sim, a experiência única e customizável da sua marca, sem ter que depender da solução da plataforma de comércio. Agora eles podem escolher os melhores serviços que lhes atendem.

Um elemento que permitiu você desenhar essa nova arquitetura foram surgimentos das APIs, que são protocolos que criam uma nova camada entre o back e o front e, aí sim, libertam as duas partes da sua plataforma. Na prática, isso é uma maneira de controlar os dados que vem do front para o back e vice versa, de uma maneira segura e escalável. Com isso, agora as marcas têm a liberdade de criar o front que elas quiserem. Elas podem criar, por exemplo, um front para um aplicativo de uma outra tecnologia, com uma outra linguagem, mas consumindo os dados da API da plataforma de comércio. Elas podem criar um outro aplicativo que seja para um celular, também conectando com a API da plataforma de comércio.

Então ela pode ter na verdade, vários pontos de contato com o cliente em diferentes linguagens, em diferentes tecnologias, mas tudo consumindo numa mesma base de dados unificada de catálogo, de pedido e outros serviços que também os varejistas comumente usam. Arquitetura Headless já é uma realidade nos mercados internacionais. Para você ter uma ideia, 25% das marcas já utilizam arquitetura Headless, e daquelas que não utilizam, 80% responderam numa pesquisa que pretendem implementar a arquitetura Headless nos próximos dois anos. Essa pesquisa foi feita em 2022, ou seja, isso está acontecendo esse ano e o ano que vem é um movimento super forte que a gente está aproveitando aqui na deco.cx.

Praticamente todas as plataformas de comércio que a gente conhece já estão oferecendo arquitetura Headless. Isso quer dizer, elas já se deram o trabalho de preparar as APIs, de preparar toda sua infraestrutura para que você monte, caso você queira, um frontend em cima da arquitetura de backend deles. Então, se você entrar agora no site da VTEX, do Shopify, do Big Commerce, da Magento, todos eles vão ter uma landing page específica dizendo: “Olha só, agora você pode montar a sua estrutura Headless comigo”. Ou seja, é uma resposta clara do mercado à pressão e é uma oportunidade que a gente está perseguindo aqui na deco.cx também.

Agora você dá a mão, eles querem o braço. As marcas quando entenderam a possibilidade da arquitetura Headless, e viram a liberdade que isso deu para elas, as possibilidades de ganho, de conversão, de ganho, de autonomia começaram a questionar por que isso também não pode estar em outras áreas do meu negócio, por exemplo: "Porque eu não posso também escolher meu checkout? Ou escolher a minha busca? Ou um outro serviço de integração?" Isso foi a semente de criar o movimento do Composable.

A ideia do Composable é que você, na verdade, compõe a melhor solução possível para sua necessidade. Você vai escolher os melhores serviços disponíveis para cada uma das experiências que você quer dar para seu cliente e compor assim uma experiência digital com o que você quiser. E é nesse momento que a gente está entrando agora. Contudo, com o passar dos anos, mais demandas mais sofisticadas foram surgindo e essa tendência do Composable já está sendo validada pelas maiores empresas. Existe até um relatório da Gartner, que você vai ter o link aqui no curso, e nesse relatório vem mostrando como essa é uma tendência sem volta para as arquiteturas das aplicações de comércio digital.

Outro termo associado ao que a gente está falando aqui é o MACH que é: Microservices; API-first; Cloud-native SaaS; Headless. Basicamente é toda essa arquitetura que tem a ver com Headless, e tem a ver com Composable. Como vimos, a modularidade advinda da estrutura do Headless, e do Composable, permitiu às marcas escolherem os melhores serviços para suas demandas.

Mas nem tudo são flores.

Sim, por um lado, como eu já falei, isso tudo trouxe uma nova liberdade, uma nova autonomia, várias possibilidades de crescimento que antes não eram possíveis, porque você estava preso à própria evolução da plataforma de comércio da sua escolha. Mas, por outro lado, isso traz também, para quem está desenvolvendo uma solução Headless própria, uma grande complexidade e um potencial aumento de custos de operação.

  1. Um primeiro ponto: agora a sua decisão é muito mais complexa. Antes você decidia entre a plataforma A, B ou C. Agora, para cada um dos pequenos processos da sua aplicação, da sua experiência de comércio, você tem várias opções. E aí você tem que treinar o seu time diferente ferramentas, em diferentes tecnologias. Tem que aprender como é que eles funcionam. Tem mais canais de suporte diferentes espalhados entre diferentes fornecedores. Por exemplo, agora você vai ter que escolher entre dez fornecedores de checkout diferentes, dez fornecedores de search diferentes. E por aí vai. As opções estão ficando cada vez maiores, melhores também, mas que dá um trabalho de você escolher e conhecer o que é o melhor pro seu negócio.

  2. Agora você tem muito mais integrações com serviços feitos em tecnologias diferentes e de maneira diferente. Se isso não for bem feito e a manutenção não estiver em dia, você está construindo um Frankstein que pode obviamente ter muito mais instabilidade e bugs do que seria se você mantivesse na sua plataforma monolítica de comércio. Por fim, quanto mais serviços integrados você tem, obviamente mais demorado é o tempo de implementação, mais custoso é isso tudo. Então o Headless, se não for bem feito, pode sim aumentar o seu custo operação

  3. Então o Headless, se não for bem feito, pode sim aumentar o seu custo operação. Uma outra coisa que pode acontecer é que plugando muitos pequenos serviços na sua aplicação, você pode ficar com os dados fragmentados e inconsistentes, ou seja, começa a ficar difícil saber aonde está a fonte da verdade. E a gente sabe que é muito complicado tomar decisões de negócio se você nem ao menos sabe o que está acontecendo.


A deco.cx se classifica como uma Composable DXP, ou seja, a gente permite que você crie experiências digitais, compondo também com os melhores serviços e produtos que vão te ajudar a entregar essas experiências totalmente personalizáveis em cima de qualquer plataforma de comércio. No final do dia, o nosso esforço aqui é permitir que as marcas consigam aproveitar a arquitetura moderna do Headless e do Composable, mas sem a dor de cabeça de ter que construir isso tudo por conta própria.

A grande mudança de paradigma que a deco.cx está propondo para o mercado é que você comece a compor a sua experiência digital e as suas soluções de comércio pela deco.cx, ou seja, pelo frontend que é onde os clientes realmente têm contato com a sua marca e que eles entendem a sua oferta de valor. O nosso entendimento é que não adianta nada você ter um backend bem resolvido se você não está vendendo, se você não tem uma experiência de compra, se a sua conversão não está nos níveis que a sua marca poderia alcançar.

Então a nossa sugestão é o seguinte você começa pela deco.cx você monta o seu frontend, ele fica altamente performático, rápido e evoluindo sempre. Depois, tendo a deco.cx e a conversão como referência, você vai escolhendo os outros serviços que vão compor essa solução com o melhor de cada categoria que você está buscando. A gente consegue entregar isso porque a deco.cx empacotou várias soluções, vários pequenos produtos e recursos que permitem você, na verdade, ter a melhor solução hoje de mercado para o seu front.

Ele primeiro é muito rápido. Ele está numa infra estrutura global na edge, e ele tem ferramentas para você fazer teste AB, para criar jornadas por audiência, e aí sim, evoluir sem limites e sem depender de nenhuma plataforma de comércio. Livre para levar o seu código para onde você quiser. Com os nossos loaders que a gente já apresentou na Parte 1, em breve o nosso sistema de workflow, você não só vai poder consumir dados da plataforma de comércio e de outros players de mercado que sejam do seu interesse, como também você vai poder integrar dados com fornecedores que você quiser, como você quiser.

Além disso, a nossa estratégia de empacotar essas soluções, ou seja, criar um bundle onde você tem uma camada de criação de experiências digitais com uma infraestrutura de alto desempenho, e workflows que integram com outros serviços, é permitir que você aproveite a solução e você aproveite a arquitetura headless sem aumentar o seu custo e sem ser um risco para a sua operação que você não consegue gerenciar. De novo, a gente está fazendo o Headless sem a dor de cabeça.


Então chegou a hora da revisão. Você vai ter aqui na tela um link para responder algumas perguntas sobre o que a gente falou. Agora lembrando que quem participar vai conseguir o certificado ao final do curso. Então as perguntas são:

  1. O que é Headless?
  2. Quais são as principais vantagens da arquitetura Headless?
  3. Quais são os maiores riscos de implementar o Headless?
  4. Quantos % da sua base de clientes estaria dentro do perfil para aproveitar a arquitetura Headless nos próximos dois anos?
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